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Cortejo do 2 de julho em Salvador pode não ocorrer este ano diante da pandemia

Mesmo caso não haja desfile, data deve ser relembrada de outra forma

Por Da Redação
Ás

Cortejo do 2 de julho em Salvador pode não ocorrer este ano diante da pandemia

Foto: Reprodução

O tradicional desfile da Lapinha ao Campo Grande com o Caboclo e a Cabocla, símbolos da Independência da Bahia, deve sofrer alterações este ano. O cortejo do feriado do 2 de julho, em Salvador, não deve ocorrer como é de costume dos anos anteriores graças a pandemia do novo coronavírus. 

Se não ocorrer controle suficiente da disseminação do vírus até lá, além das escolas, entidades e o público que costumam participar das festividades também serão afetados. As autoridades políticas também serão alvos dessa mudança, já que muitos utilizam o desfile, da mesma forma que é feito na Lavagem do Bonfim, para colocar o bloco na rua e constatar a popularidade e, como é ano eleitoral, a não realização do desfile cercado de pessoas impacta neste contato popular.

Mesmo caso não ocorra o desfile, a data não deve passar em branco. Algum ato isolado, de acordo com as recomendações da legislação anti-aglomeração, deve ser feita para que seja registrada a comemoração da data, considerado feriado no estado.

Um outro evento com provável impacto na realização diante da crise é a transferência da capital do Estado para a cidade de Cachoeira, cidade que já sediou batalhas da Independência. A mudança ocorre anualmente no dia 25 de junho com desfile, sessão especial na Câmara de Vereadores e a celebração do Te Deum na igreja católica. Pela força da lei, o ato simples pode ser realizado normalmente, mas não poderá contar com a presença da população, justamente para evitar aglomerações que ajudem a propagar o novo coronavírus.

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