Covaxin: Controladoria-Geral da União descarta sobrepreço
A CGU convocou coletiva nesta quinta-feira (29) para falar da investigação sobre o caso
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A Controladoria-Geral da União descartou durante coletiva nesta quinta-feira (29) que tenha havido sobrepreço nas ofertas para a compra das vacinas Covaxin pelo ministério da Saúde ou outros vícios nos procedimentos formais do contrato.
O ministro Wagner Rosário explicou que o relatório apresentado refere-se à auditoria nos contratos de contratação e importação da Covaxin.
Um segundo processo, a investigação preliminar, continua em andamento. "Possíveis casos de corrupção e fraude continuam sendo investigados pela CGU e por outros órgãos", disse.
"A primeira e única proposta é de US$ 15, não existe contrato de US$ 10, mas uma reunião que comenta que tem alvo de produção de vacina que fique em torno de US$ 10, assistimos à reunião gravada e em nenhum momento há oferta de preço de US$ 10. Em outra reunião e oficialmente por documentos o preço fechado apresentado sempre foi US$ 15. As contratações hoje a nível mundial são entre US$ 15 e US$ 18", disse Wagner Rosário.
A CGU analisou cinco pontos na negociação, e essas questões serviram de base para a decisão do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de suspender o contrato de compra da Covaxin.