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Saúde

Covid-19: casos têm aumento registrado no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil

Sinal do crescimento é mais evidente na população adulta

Por Da Redação
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Covid-19: casos têm aumento registrado no Sudeste e Centro-Oeste do Brasil

Foto: Agência Gazeta

Os estados do Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Roraima e Sergipe registraram aumento no número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associados à Covid-19, segundo o novo Boletim do InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (14). O sinal do crescimento é mais evidente na população adulta.

Em relação às capitais, se destacam Aracaju, Boa Vista, Fortaleza, Macapá, Maceió, Palmas, Rio de Janeiro e Salvador. O estudo, baseado nos dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 11 de setembro, corresponde à Semana Epidemiológica (SE) 36, abrangendo o período de 3 a 9 de setembro.

Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, destaca a importância de se manter vigilante diante dessa tendência, mesmo que não seja alarmante. No que diz respeito à testagem, Gomes orienta a todos que apresentarem sintomas gripais, como dificuldades respiratórias, tosse, espirros e desconforto no corpo, a procurar um posto de saúde ou seu médico da família para realizar os testes. Além disso, ele ressalta a importância do isolamento e do uso de máscaras para conter a disseminação dos vírus respiratórios, seja o Sars-CoV-2 ou outros.

O Boletim atual demonstra uma mudança significativa em relação ao cenário observado em agosto, indicando um início de interrupção na tendência de crescimento de novos casos semanais associados ao rinovírus em crianças e pré-adolescentes na maioria dos estados. No entanto, alguns estados do Nordeste ainda apresentam crescimento do rinovírus nessas faixas etárias.

Em nível nacional, o Boletim aponta uma queda nas tendências de longo prazo e de curto prazo nos novos casos de SRAG. Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência dos casos positivos para vírus respiratórios foi de 2,9% para influenza A, 0,9% para influenza B, 13,3% para vírus sincicial respiratório (VSR) e 35,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a presença desses vírus foi de 2,7% para influenza A, 0,0% para influenza B, 2,7% para VSR e 78,7% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

No acumulado de 2023, já foram notificados 133.786 casos de SRAG, com 30,2% deles associados ao Sars-CoV-2 (Covid-19). Os óbitos relacionados à SRAG também são alarmantes, com 69,6% deles atribuídos à Covid-19 neste ano. A situação demanda atenção contínua por parte das autoridades de saúde e da população, enfatizando a importância da vacinação e das medidas de prevenção.

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