Covid-19: Doria afirma que insumos para produção da Coronavac acabam na sexta-feira
Segundo o governador, 'entraves diplomáticos' atrasam nova entrega
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quarta-feira (12), que "entraves diplomáticos" atrasam a chegada dos insumos necessários para a continuidade da produção da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac. De acordo com o governador, os insumos para a produção do imunizante contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, irão acabar na próxima sexta-feira (14).
Dez mil litros do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) já estão prontos e separados na China para envio ao Brasil, o que possibilitaria a retomada da produção, mas o país asiático ainda não liberou o embarque desses insumos. “Enquanto tiver um entrave diplomático, a China não autorizará o embarque do insumo”, disse Doria.
Ele atribui o atraso na chegada dos insumos às críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e parte de sua equipe à China. Nesta quarta (12), o Butantan entregou mais 1 milhão de doses do imunizante ao Programa Nacional de Imunização (PNI) e, com isso, completou o lote de 46 milhões previsto no primeiro contrato com o Ministério da Saúde. Uma nova entrega de 1,1 milhão de doses acontecerá na sexta-feira (14), que já será parte do segundo contrato com o Ministério da Saúde, de mais 54 milhões de doses. Após isso, até o momento, não há novas previsões de entrega.