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Covid-19: Medicamento para intubação pode faltar em 20 dias e associações acionam Anvisa

Profissionais de saúde se reúnem com representantes da Anvisa nesta quinta-feira

Por Da Redação
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Covid-19: Medicamento para intubação pode faltar em 20 dias e associações acionam Anvisa

Foto: Agência Brasil

Com a explosão de casos da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, no Brasil,  o estoque de medicamentos usados para a intubação de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) pode acabar nos próximos 20 dias. Para conter a escassez de medicamentos, associações que reúnem profissionais de saúde, hospitais e operadoras de planos de saúde vão se reunir com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para pedir ajuda. A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo.

A falta de medicamentos criaria um novo gargalo, uma vez que mesmo com os leitos abertos, sem os remédios seria impossível intubar e tratar pacientes nos hospitais. De acordo com a colunista, a situação se agravou nas últimas horas. Médicos de São Paulo, ouvidos sob a condição de anonimato, relataram que a situação é grave e que já começam a faltar insumos.

A reunião deve acontecer no fim da tarde desta quinta-feira (18). O objetivo é pedir a ajuda da Anvisa na articulação com a indústria nacional para aumentar a produção dos insumos necessários para cuidar de pacientes. Outra opção seria a agência facilitar a importação dos produtos para repor os estoques.

O presidente da Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) afirma que devem participar da reunião com a  Anvisa a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) e associações de médicos intensivistas. Ele diz acreditar que a Anvisa precisa se articular com a indústria nacional para que ela aumente a produção desses insumos. “Mas ela tem que fabricar também outros medicamentos indispensáveis para outras enfermidades. É preciso articular como isso pode ser feito”, diz. Uma outra solução seria a agência facilitar a importação dos produtos, repondo os estoques que estão perto de terminar. “Precisamos discutir com urgência como fazer para agilizar e normalizar a situação”, disse.

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