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CPMI do 8 de Janeiro ouve ex-subsecretária de Inteligência e cabo da PMDF

Depoimentos de Marília Ferreira Alencar e da cabo Marcela da Silva Morais Pinno estão agendados para esta terça-feira

Por Da Redação
Ás

CPMI do 8 de Janeiro ouve ex-subsecretária de Inteligência e cabo da PMDF

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro ouvirá nesta terça-feira (12), dois depoentes fundamentais para esclarecer os eventos relacionados às invasões das sedes dos três Poderes em Brasília. A ex-subsecretária de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, Marília Ferreira Alencar, que ocupava o cargo durante os acontecimentos, e a cabo da Polícia Militar do DF, Marcela da Silva Morais Pinno, que atuou no Batalhão de Choque no dia da invasão, prestarão seus depoimentos.

Os depoimentos estão agendados para as 9 horas e ocorrerão no plenário 2 da ala Nilo Coelho, no Senado. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI, tem expectativas de que a ex-subsecretária, devido à posição que ocupava, possa fornecer informações cruciais à comissão.

O pedido para esses depoimentos foi feito por vários parlamentares, incluindo deputados como Carlos Sampaio (PSDB-SP), Delegado Ramagem (PL-RJ), Duarte Jr. (PSB-MA), Rafel Brito (MDB-AM) e Rubens Pereira (PT-MA), e senadores como Eduardo Girão (Novo-CE), Marcos do Val (Podemos-ES), Izalci Lucas (PSDB-DF), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Eliziane Gama.

Na mesma data dos ataques, o então presidente Lula assinou um decreto de intervenção na segurança pública do Distrito Federal, medida aprovada pela Câmara dos Deputados no dia seguinte. Como parte dessa intervenção, o interventor Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, exonerou nove agentes de segurança nomeados em cargos da secretaria, incluindo Marília Ferreira de Alencar.

De acordo com Carlos Sampaio e Izalci Lucas, o interventor afirmou que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) não possuía um plano operacional para lidar com os eventos do 8 de janeiro, mesmo após receber informações sobre os ataques da Inteligência da Polícia Federal.

Eduardo Girão salientou que, como responsável pela área de Inteligência da Segurança Pública do DF, Marília tinha acesso aos relatórios de inteligência do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), que forneciam informações diárias sobre a evolução dos acontecimentos para orientar o governo do DF. "Nessa função, ela deveria ter as informações necessárias para orientar o setor operacional da secretaria na montagem de seus planos de ação, o que parece não ter sido feito de forma minimamente eficaz, como pode ser visto no desenrolar dos acontecimentos", avalia Marcos do Val (Podemos-ES).

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