CPMI do 8 de Janeiro quer se aprofundar nas movimentações financeiras de Mauro Cid
Objetivo é saber se há relação entre as transações e o financiamento dos ataques criminosos em Brasília
Foto: Lula Marques/Agência Brasil
A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro quer se aprofundar nas movimentações financeiras atípicas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). A ideia da cúpula é saber se há relação entre as transações e o financiamento dos ataques criminosos aos Três Poderes em Brasília.
Os governistas também desejam tentar analisar detalhadamento as transferências da conta de Cid que podem ser vinculadas ao ex-presidente e sua esposa, Michelle Bolsonaro.
Documentos da CPI revelados pelo jornal O Globo mostram uma movimentação "atípica" na conta de Cid. O relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que o ex-ajudante movimentou R$ 3,2 milhões em seis meses, e que o militar recebe mensalmente R$ 26.239.
A cúpula aposta no recebimento das quebras de sigilo de Cid para ter mais detalhes sobre a conta do tenente-coronel.