Dados sobre a população infantil serão coletados pelo Ministério da Saúde e IBGE
Saúde da mulher também fará parte da pesquisa
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Um termo de Cooperação Técnica de Pesquisa em Saúde de Base Domiciliar Nacional, que possibilitará a coleta de informações relevantes sobre a saúde da população e a capacidade do Sistema Único de Saúde (SUS) - com foco na Atenção Primária à Saúde (APS) - foi formalizado nesta segunda-feira (9) pelo Ministério da Saúde (MS), junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
E para realizar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) e a Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária (AMS) o Ministério revelou que irá investir R$ 30,1 milhões.
A PNAD tem previsão de ser iniciada em 2020 e abrangerá cerca de 210 mil domicílios. A ideia é obter dados mais apurados sobre a Atenção Primária à Saúde (APS) e sobre o desenvolvimento infantil, possibilitando um “diálogo intersetorial” com outras políticas públicas – caso do Marco Legal da Primeira Infância, desenvolvido pelo Ministério da Cidadania.
O outro módulo inclui o desenvolvimento infantil, por meio do instrumento de avaliação do projeto Primeira Infância para Adultos Saudáveis (PIPA).
Feita pela última vez em 2006, a PNDS atualizará as informações sobre a saúde da mulher e da criança. Por meio de entrevistas domiciliares com visitas a 110 mil domicílios, a pesquisa será iniciada no primeiro semestre de 2021 e fornecerá dados e indicadores relevantes para o contexto da saúde da mulher e da criança, com foco em reprodução, amamentação e saúde nutricional.
Será criado também um módulo específico para avaliar as estruturas das unidades de saúde familiar destinado a atenção primária de saúde.