De avião à mototáxi: confira como Zé Trovão retornou ao Brasil sem ser preso pela Polícia Federal
Para entrar no Brasil, ele precisou seguir por terra, para que ele não fosse interceptado pela Polícia Federal na fronteira
Foto: Reprodução/ redes sociais
Com viagens de avião, ônibus e mototáxi, o líder dos caminhoneiros, Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como Zé Trovão, conseguiu retornar para Joinville (SC) no último domingo (24) sem ser preso pela Polícia Federal (PF).
Zé Trovão se entregou à PF na última terça-feira (26), para que fosse finalmente cumprida a ordem de prisão determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes em 1º de setembro.
Segundo o jornal O Globo, ele foi alvo de prisão a pedido da Procuradoria-Geral da República sob acusação de incentivar atos antidemocráticos no 7 de setembro, mas havia fugido para o México e ficou quase dois meses foragido.
De acordo com a reportagem, ele deixou o México de avião na sexta-feira (22) à tarde rumo a Lima, capital do Peru, onde desembarcou às 22h15. De lá, fez uma conexão no sábado (23)de manhã para Santiago, no Chile, onde pegou outro avião até a capital paraguaia Assunção, desembarcando às 17h20 do mesmo dia.
Apesar de existir um mandado de prisão em aberto contra ele, Zé Trovão não estava na lista da Interpol. Por isso, ele podia embarcar e desembarcar normalmente nesses países.
Para entrar no Brasil, ele precisou seguir por terra, para que ele não fosse interceptado pela Polícia Federal na fronteira. Já dentro do país, Zé Trovão seguiu de carro até Joinville. Na cidade catarinense ele ficou com sua família até a manhã de terça-feira (26), quando se entregou.