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Bahia

Defensora pública defende que Congresso e STF atuem na descriminalização para amenizar 'guerra das drogas'

Para Firmiane Venâncio, medidas iriam distanciar movimento de tensionamento nas comunidades

Por Da Redação, Laiz Menezes
Ás

Defensora pública defende que Congresso e STF atuem na descriminalização para amenizar 'guerra das drogas'

Foto: Farol da Bahia

Durante a audiência pública sobre as medidas de enfrentamento aos índices de letalidade policial, realizada nesta segunda-feira (2), a Defensora Pública geral da Bahia, Firmiane Venâncio, afirmou que é necessário que o Congresso e o Supremo Tribunal Federal atuem na legalização de substâncias como forma de erradicar a ‘guerra das drogas’. 

“É evidente que para nós também existem problemas estruturais no Estado brasileiro: o racismo, a desigualdade na distribuição de renda gera problemas realmente muito drásticos. A própria política de guerra das drogas é algo que nós entendemos que é equivocado por parte do Estado brasileiro. E isso a gente só tem como resolver a partir do momento do Congresso Nacional, mas também o Supremo Tribunal Federal, para que eles se manifestarem sobre esse tema, no sentido da gente apresentar uma proposta que seja mais razoável, que admita a legalização de determinadas substâncias psicoativas, porque isso vai distanciar bastante esse movimento de tensionamento, de confronto com a atividade policial”, disse. 

Venâncio ressaltou ainda a necessidade de desassociar os bairros periféricos à criminalidade. “A própria presença do Estado de forma preventiva através de políticas públicas dentro das comunidades, uma mudança também nessa perspectiva de encarar que os bairros periféricos são os espaços em que a criminalidade está instalada, e trabalhar com essa desmistificação, com essa redução desse preconceito também, que a sociedade como um todo tende, que ali é o lugar onde se comete crime, para partir para uma outra perspectiva. As pessoas ali querem viver e podem viver, como todas em outros bairros da cidade”, afirmou. 

Questões como a utilização da câmera acoplada nas fardas policiais também foram discutidas como medida de erradicação na audiência pública. 

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