• Home/
  • Notícias/
  • Brasil/
  • Defesa de Bolsonaro alega efeito de remédios em compartilhamento com informações falsas sobre eleições
Brasil

Defesa de Bolsonaro alega efeito de remédios em compartilhamento com informações falsas sobre eleições

Ex-presidente depôs à PF sobre o assunto pela segunda vez

Por Da Redação
Ás

Defesa de Bolsonaro alega efeito de remédios em compartilhamento com informações falsas sobre eleições

Foto: Antonio Cruz

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (26), à Polícia Federal que ele estava sob efeito de medicamentos quando compartilhou um vídeo com informações falsas questionando o resultado da última eleição. O vídeo levou à abertura de um inquérito que investiga os responsáveis pelos atos de 8 de janeiro, e Bolsonaro é considerado um dos autores intelectuais e instigadores dos mesmos.

O ex-ministro e advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, foi quem divulgou a informação, ressaltando que o ex-presidente repudiou os protestos violentos em Brasília. Bolsonaro afirmou em depoimento à PF que a intenção era enviar o vídeo pelo WhatsApp, e não publicá-lo no Facebook. O post foi apagado cerca de duas horas depois de ser publicado. Na ocasião, Bolsonaro estava internado nos Estados Unidos com fortes dores abdominais.

No vídeo, um procurador de Mato Grosso do Sul apresenta teses já desmentidas sobre as eleições de outubro, afirmando que o povo brasileiro não tem poder sobre o processo de apuração dos votos.

Além disso, Bolsonaro está sendo investigado pela invasão dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF no início de janeiro, quando ocorreu depredação do patrimônio público. A inclusão de Bolsonaro nas investigações ocorreu após a PGR sustentar que ele pode ter incitado a prática de crimes contra o Estado Democrático de Direito ao compartilhar o vídeo nas redes sociais, reiterando a tese infundada de fraude na eleição presidencial do ano passado.

Este foi o segundo depoimento de Bolsonaro à PF em menos de um mês. Em 5 de abril, ele foi ouvido por 2h30 para explicar sobre as joias que ganhou de presente da Arábia Saudita. Já o depoimento sobre os atos golpistas durou mais de 2 horas.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:[email protected]

Faça seu comentário