Defesa de Cid pede liberdade provisória ao STF e diz que não houve tentativa de obstruir a Justiça
Segundo os advogados, vazamento de áudios não prejudicou investigações
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a liberdade provisória do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Os advogados alegam que não houve tentativa de obstruir a Justiça, e que o vazamento dos áudios não prejudicou as investigações.
Há um mês, Mauro Cid foi preso novamente de forma preventiva por descumprir medidas cautelares e por obstrução da Justiça. O ministro do STF Alexandre de Moraes expediu a ordem depois que tenente-coronel atacou a Corte e a Polícia Federal.
A prisão ocorreu por quebra do sigilo da delação, após o vazamento de áudios, revelados pela revista “Veja”, em que o militar afirma ter sido pressionado pela Polícia Federal durante depoimentos. Cid fechou acordo de delação premiada com a PF, homologado pelo ministro Alexandre de Moraes.
Com a divulgação dos áudios, Cid foi intimado a prestar depoimento no STF, onde foi ouvido por cerca de 30 minutos. Após o depoimento, o militar foi preso pela Polícia Federal e levado para a Superintendência da PF. De lá, ele seguiu para o Batalhão da Polícia do Exército, onde está preso até o momento.