Defesa de Mauro Cid diz que ele permaneceu calado em depoimento à PF porque não teve acesso a autos do processo
Advogado do tenente-coronel garante que ele vai se pronunciar quando puder analisar os documentos
Foto: Arquivo/Agência Brasil
O advogado Bernardo Fenelon, que representa o tenente-coronel Mauro Cid, afirmou, em nota, que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ficou calado em depoimento à Polícia Federal porque não teve acesso prévio aos autos do processo.
Ele é alvo de uma investigação sobre a existência, em seu celular, de uma minuta que sugeria uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
De acordo com o advogado, Cid dará explicações sobre as acusações depois de obter esse acesso.
“Após o devido acesso à documentação que embasa a investigação – um direito constitucional de todo investigado – o coronel Mauro Cid estará à disposição para esclarecer tais fatos”, divulgou.
Por suposta fraude em cartões de vacina, Cid está preso desde maio. Ele foi intimado pela PF a prestar depoimento na terça-feira (6), mas permaneceu calado.
“A Defesa Técnica não obteve acesso aos autos que embasaram a determinação da oitiva. Por esse motivo, o cliente recorreu ao seu Direito Constitucional ao Silêncio”, ressaltou o advogado.