Defesa de Mauro Cid pede arquivamento de ação por silêncio na CPMI do 8 de Janeiro
O ex-ajudande de ordens de Jair Bolsonaro ficou em silêncio durante 8 horas de depoimento
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu que a Juastiça arquive a ação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos extremistas de 8 de janeiro, pelo fato de Cid ter ficado em silêncio durante depoimento no dia 11 de julho.
Mauro Cid decidiu não responder aos questionamentos dos membros da CPMI ao longo de mais de oito horas de interrogatório. O militar disse diversas vezes que recorreria ao direito de permanecer em silêncio. Ele é alvo de oito investigações por parte do Poder Judiciário, principalmente, pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Em junho, a ministra do STF Cármen Lúcia determinou que Cid comparecesse à CPMI, mas com o direito de não produzir provas contra si, podendo ficar em silêncio e não responder a perguntas que pudessem incriminá-lo.
