Delator do PCC se trancou em casa por 21 dias com medo de ser executado
Defesa afirma que empresário recebia informações de que a morte estava decretada pela facção criminosa
Foto: Reprodução/TV Record
O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach contou à polícia, em 2022, que ficou 21 dias sem sair de casa, junto da família, por medo de ser morto por integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Conforme os autos do processo, em um dos pedidos de soltura de Gritzbach em 2022, então preso preventivamente por supostamente mandar matar outros dois integrantes do PCC, a defesa argumenta que ele havia ficado "enclausurado em seu apartamento durante 21 dias, temendo por sua vida e de seus familiares", porque "a todo o momento recebe informações que sua morte está decretada pelo PCC".
A família passou a "ser ameaçada de morte, e por causa disso encontram-se aquartelados no apartamento, não podendo sair sequer para fazer compras de alimentos e as crianças irem à escola".
O crime foi registrado por câmeras de monitoramento. A força-tarefa analisa as filmagens e ouve depoimentos de testemunhas e sobreviventes para identificar os atiradores e os mandantes do crime.