Demanda aérea doméstica do Brasil cresce em julho e atinge nível pré-pandemia
O levantamento foi realizado pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata)
Foto: Reprodução/Agência Brasil
O movimento do mercado aéreo tem apresentado bom desempenho no Brasil, segundo um levantamento realizado pela Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata). Conforme o relatório, a demanda doméstica do país, medida pela métrica de receita por passageiro por quilômetro (RPK), teve alta de 0,9% no mês de julho em relação ao mesmo período pré-pandemia.
A pesquisa ainda mostra que, quando comparado com o mesmo mês em 2021, a elevação foi de 24,2%. Em análise global, o Brasil foi o único entre os principais mercados domésticos a registrar crescimento em julho.
O diretor da Iata no Brasil, Dany Oliveira, afirmou, em entrevista ao Valor Econômico, que o país não tem registrado problemas graves e que deixaram em xeque a operação nos Estados Unidos e Europa, por conta da falta de mão de obra, superlotação de aeroportos e greves sindicais. Nos EUA, o mercado aéreo doméstico recuou 8,4%. Já na Austrália queda foi de 10,2%, e a China teve perda de 30,5%.
Como está descrito no documento, a Iata diz que “as viagens aéreas de passageiros continuam sua recuperação robusta, com receita de passageiros-quilômetros aumentando 58,8% em termos anuais em julho”.
Quando verificado os voos domésticos e internacionais, a oferta ainda está 23,6% abaixo do período pré-pandemia, porém 37,3% maior que em 2021. As regiões que apresentaram melhor desempenho são a América do Norte e a América Latina, com a capacidade total 9% menor que em 2019.