Saúde

Dengue: mês de Março de 2024 bate recorde ao registrar 665 mortes

De acordo com o Ministério da Saúde, desde o início do ano foram 991 motes confirmadas e outras 1483 estão sendo apuradas

Por Da Redação
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Dengue: mês de Março de 2024 bate recorde ao registrar 665 mortes

Foto: Fiocruz

Entre 1º de março e 1º de abril foram registrados no Brasil 665 mortes causadas por dengue, numa média de 20 óbitos por dia. De acordo com dados do Ministério da Saúde, esse é o maior número registrado durante esse mês desde 2000, quando a pasta começou a contabilizar os casos.

Além disso, em 19 dos 24 anos apurados, o país teve menos mortes do que o que foi registrado apenas este mês. Desde o começo do ano, 991 mortes foram confirmadas e outras 1.483 estão sob investigação.

O recorde de óbitos é de 2023, com 1.072, seguido por 2022, com 1.053. O mês com mais mortes no último ano foi abril, quando aconteceu o pico da doença e foram registradas 285 mortes.

De acordo com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, as mudanças climáticas e a circulação de mais sorotipos da doença justificam a alta de casos da dengue no país nos primeiros meses. 

Ela explica que o Brasil vive uma "situação atípica" por registrar muitos casos no começo do ano e em cidades que normalmente não sofrem com a doença.

Os anos que tiveram mais óbitos por dengue, além de 2023 e 2022 já citados, são 2015, com 986; 2019, com 820; e 2016, com 701.

O Brasil bateu o recorde de número de casos, anteriormente de 2015, no dia 18, com 1.889.206 diagnósticos confirmados. Nesta terça, já são 2.624.300 casos prováveis.

Conforme dados do painel de dengue do Ministério da Saúde, o Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 6.804 casos por 100 mil habitantes. 

O DF é seguido por Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná e Goiás, que, juntos, representam quase 58% do número absoluto de casos do país.

A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 495 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,4%).

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