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Bahia

Dengue: monitoramento indica Sul do país como área de atenção em 2022

Alerta foi emitido pela Fiocruz, por meio do InfoDengue

Por Da Redação
Ás

Dengue: monitoramento indica Sul do país como área de atenção em 2022

Foto: Agência Brasil

Indicadores do InfoDengue, sistema de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) alertaram a Bahia sobre pontos que precisam de atenção quanto aos casos de dengue. 

Mesmo com casos isolados em municípios baianos, o indicador apontou a região Sul do país como a área que precisa de maior atenção, com tendência de expansão da atividade da dengue para maiores latitudes. Na região, surtos em Londrina/PR, Sengés/PR e Joinville/SC, no ano passado e anos anteriores, indicam uma possível adaptação do vetor e alterações climáticas.

“Seria importante fomentar projetos de pesquisa na área de entomologia para estudar as mudanças de comportamento do Aedes aegypti", explica Cláudia Codeço, coordenadora do InfoDengue.

Períodos chuvosos atrelados ao calor são favoráveis à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya, como é o caso da Bahia, atualmente, que vive com fortes chuvas durante o verão e, ainda assim, uma temperatura elevada.

“A antecipação do período de transmissão em alguns estados traz preocupação e pode levar a incidências altas, se não for feito o controle adequado dos vetores”, segue a coordenadora.

O noroeste de São Paulo/SP, assim como a região entre Goiânia/GO e Palmas/TO, passando pelo Distrito Federal/ DF, Santa Catarina e Ceará, também foram alertados.

Na Bahia, os municípios que estão em situação de alerta não foram informados, tampouco a região do estado em que estão localizados. 

Durante o inverno de 2021, foi observado um aumento de casos de dengue na região Nordeste, considerada atípica. Dentre as suspeitas, está a circulação da chikungunya.

"As duas doenças apresentam quadros clínicos semelhantes, especialmente em suas fases iniciais, o que dificulta a classificação baseada predominantemente em critérios clínico-epidemiológicos. Logo, pode ser que parte dessa atividade de dengue seja proveniente de uma dificuldade de diagnóstico diferencial. Isso aponta para a importância de fortalecer a vigilância laboratorial no país, com a implementação de vigilância sentinela para arboviroses”, afirmou Codeço.

O cenário apresentado pelo InfoDengue ressalta a importância de observar o comportamento do mosquito e manter o controle, a fim de evitar os focos da dengue e combater o vetor.

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