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Depois de uma queda de 61% nas cirurgias eletivas, médicos do SUS aguardam alta nas demandas

Especialista acredita que procedimentos remarcados podem ocupar hospitais por até um ano

Por Da Redação
Ás

Depois de uma queda de 61% nas cirurgias eletivas, médicos do SUS aguardam alta nas demandas

Foto: Reprodução/ Agência Brasil

Entre os meses de março e junho, em meio à pandemia de Covid-19, o Brasil fez cerca de 388 mil cirurgias eletivas, as consideradas não urgentes, no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde, ao ser comparado com o mesmo período de 2019, o registro foi uma queda de 61,4%. Porém, com as flexibilizações em parte do país, médicos aguardam uma alta nas demandas. 

Em março, a pasta orientou aos Estados a adiarem as cirurgias eletivas para que os leitos não fossem ocupados, além de evitar infecções. A recomendação também foi ressaltada pela  Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio de nota apoiada por 11 entidades nacionais. 

De acordo com o presidente da Sociedade de Cirurgia Cardiovascular do Estado de São Paulo, Gustavo Judas, com o cancelamento de mais da metade dos procedimentos, é possível que os hospitais tenham uma demanda alta por até um ano nos hospitais.

“A segunda onda provavelmente não será causada pela covid-19, mas pela quantidade enorme de pacientes que retornarão para serem tratados por outras doenças em situação muito pior do que se encontravam antes da pandemia”, pontuou Judas. 

Para casos de operações cardíacas, o especialista ainda sugere que os centros sejam modernizados. Entre as possibilidades, estão uma válvula cardíaca sem sutura, que facilita a cirurgia de troca da válvula aórtica e diminui o tempo de permanência em UTI, e a técnica de autotransfusão, que preserva os bancos de sangue. “Nos serviços que já tinham tempo de espera muito prolongado, a pandemia levará a um prazo ainda maior e obrigar as instituições a lançarem mão dessas tecnologias capazes de otimizar a permanência na UTI e no hospital, com os mesmos recursos”, disse.

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