Moda & Beleza

Depois do coronavírus, a tecnologia irá invadir a moda

Desfiles realizados à distância e modelos digitais já são uma realidade

Ás

Depois do coronavírus, a tecnologia irá invadir a moda

Foto: Wannaby

O coronavírus deixou todo o mundo de cabeça para baixo, inclusive a indústria da moda. Todo o calendário de lançamentos das grandes grifes mundiais precisou ser revisto, com desfiles cancelados ao redor do mundo. Os prejuízos financeiros também foram muitos, já que as pessoas deixaram de consumir roupas, priorizando itens de saúde e higiene, ou apenas economizando dinheiro nesse momento de crise mundial. 

Apesar de a pandemia não ter sido prevista por ninguém, a crise na indústria da moda já apontava sinais a muito tempo - e foi acelerada com o surgimento da doença. Os consumidores já demonstravam sua insatisfação com a moda em diversos sentidos: seja pela falta de representatividade nas passarelas, seja pelo excesso de lançamentos e tendências novas a cada estação. 

As redes sociais também modificaram totalmente a dinâmica do mercado de moda. Com a velocidade da internet e o surgimento da figura das influencers digitais, as pessoas já não esperam mais pelas grandes grifes e revistas de moda para decidirem o que querem vestir. O acesso ao conteúdo de moda e estilo se popularizou, o que faz com que as marcas precisem se reinventar para atrair o público com novas atrações. 

 

 

O uso da tecnologia a favor das vendas é uma das alternativas, sobretudo agora, quando as pessoas estão impedidas de sair de casa. Utilizar a tecnologia para se comunicar com o público e propor novas formas de consumir roupas dentro de casa é essencial - e já não é nenhuma novidade, apesar de a prática não ter pegado para valer. 

Na Semana de Moda de Nov York de 2017, por exemplo, óculos de realidade virtual foram utilizados para que as pessoas pudessem assistir aos desfiles de forma digital. A ideia já havia sido aplicada também pela marca Topshop em 2014, na London Fashion Week. 

 

 

Esta seria uma ótima alternativa não apenas para evitar as aglomerações em desfiles, mas também para democratizar o acesso à experiência de assistir um desfile de moda, o que pode beneficiar e muito as marcas que desejam se reinventar e atingir novos públicos. 

O e-commerce também se faz vital para que qualquer marca sobreviva no momento atual, e a tecnologia pode ser uma grande aliada para tornar a experiência da compra online mais interessante. A marca Redthread, por exemplo, utiliza a tecnologia 3D para criar um molde computadorizado do corpo das clientes, o que permite que as peças sejam feitas sob medida e à distância. Funciona assim: a cliente envia fotos do corpo, que são digitalizadas e transformadas num molde 3D. A partir daí, a marca produz a roupa a partir das medidas exatas de cada corpo, e as peças são enviadas diretamente para a casa da cliente. 

 

 

A realidade aumentada também pode ser utilizada na moda, para que as pessoas possam experimentar as roupas em modelos digitais antes de comprar. Já pensou em testar como aquela blusa vai ficar sem nem precisar sair de casa?! O app Wannaby utiliza a tecnologia que funciona da mesma forma que os filtros do Instagram, por exemplo, para que os clientes possam testar tênis e outros produtos usando apenas o celular. 

 

 

A busca por alternativas para que as pessoas possam consumir sem sair de casa deve crescer ainda mais, mesmo depois que o surto de coronavírus passar. Afinal, até mesmo quem não tinha o costume de comprar online, está percebendo agora as diversas praticidades envolvidas neste modelo de compra. Cabe às marcas promoverem novas atrações digitais para entreter os clientes e fazê-lo desejar o produto oferecido. 

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