Deputadas fazem campanha contra processo relâmpago no Conselho de Ética
Ação conta com o apoio de 21 coletivos de defesa das mulheres
Foto: Agência Brasil
Algumas deputadas do PSOL e do PT levantaram uma campanha virtual se apondo aos processos movidos contra elas no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. As parlamentares alegam que os processos são uma tentativa de perseguição promovida pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, contra elas. A ação conta com o apoio de 21 coletivos de defesa das mulheres.
As deputadas são Célia Xakriabá (PSOL-MG), Erika Kokay (PT-DF), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Juliana Cardoso (PT-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Talíria Petrone (PSOL-RJ). Todas foram alvo de uma representação apresentada pela bancada do PL, que classificou como quebra de decoro o uso do termo "assassinos", dito por uma delas para se referir aos parlamentares que defendem o projeto de lei do marco temporal das terras indígenas.
As representações contra as deputadas foram analisadas em tempo recorde no Conselho, com um intervalo de menos de um dia entre a apresentação das denuncias e os sorteios dos relatores.
Além da campanha virtual, as deputadas realizaram ainda uma série de ações dentro da Câmara em defesa de seus mandatos.