• Home/
  • Notícias/
  • Política/
  • Deputado estadual que deixou base de Jerônimo para apoiar ACM Neto já foi preso em operação da PF

Deputado estadual que deixou base de Jerônimo para apoiar ACM Neto já foi preso em operação da PF

Ele foi alvo da Operação Rochedo, que apurava suspeitas de fraudes em licitações nas áreas de saúde e educação de Ibititá

Por Da Redação
Às

Deputado estadual que deixou base de Jerônimo para apoiar ACM Neto já foi preso em operação da PF

Foto: Divulgação/AL-BA

O deputado estadual Cafu Barreto (PSD) anunciou a saída da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para apoiar o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB), que deve disputar o Executivo do estado em 2026.

Edicley Souza Barreto, conhecido como Cafu, até então é vice-líder do governo na Casa Legislativa, já foi prefeito de Ibititá, na região de Irecê, por dois mandatos, em 2012 e reeleito em 2016. 

Em 2022, ele foi alvo da Operação Rochedo, que apurava suspeitas de fraudes em licitações nas áreas de saúde e educação, com período investigado entre 2013 e 2020. Na ação, uma aeronave registrada em nome da empresa do parlamentar, foi apreendida. Ele também foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e cumpriu temporariamente na sede da Polícia Federal em Salvador. 

A estimativa da investigação é que a organização teria desviado mais de R$ 7 milhões durante as gestões de Cafu no município. 

Conforme a PF, “o governo federal repassou vultosos recursos para o município de Ibititá oriundos do Pnate (Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar), do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), contratos de repasse, pagamento de parcela dos “precatórios do Fundef” (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério), bem como recursos destinados ao combate da pandemia de Covid-19”.

De acordo com as apurações, no período de 2013 a 2016, a PF diz que uma única empresa de construção civil firmou 15 contratos superfaturados com o Município de Ibititá, no valor de R$ 11 milhões. Essa mesma empresa, no mesmo período, repassou parte significativa desses valores para empresas constituídas em nome de “laranjas” do ex-gestor.

Em agosto deste ano, a Justiça Federal retomou as investigações contra o ex-prefeito. O mandado havia suspendido as apurações pelos crimes de improbidade administrativa, além de ter anulado as provas coletadas pelas operações.

Na determinação, proferida no dia 8 de agosto deste ano, a vice-presidente do TRF1, desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas, divergiu de uma decisão da Terceira Turma do tribunal, que considerou as investigações ilegais “desde sua origem”.

“O acórdão recorrido encontra-se em dissonância com o entendimento firmado pelo STJ no ponto em que anulou todos os atos da ação civil que apurava atos de improbidade administrativa, ainda que não haja previsão de foro por prerrogativa de função ação de improbidade administrativa”, diz a decisão.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie:redacao@fbcomunicacao.com.br
*Os comentários podem levar até 1 minutos para serem exibidos

Faça seu comentário