Michel Telles

Descubra a história e curiosidades do Dia da Mulher 

A bruxa e escritora Tânia Gori, conta como surgiu o dia da mulher e ensina meditação para as mulheres se conectarem com o seu sagrado feminino 

Por Michel Telles
Ás

Descubra a história e curiosidades do Dia da Mulher 

Foto: Divulgação

Março é um mês muito especial, pois marca além da entrada da estação da renovação, nosso equinócio de outono. Marca também a celebração do dia das mulheres.  

Muitas pessoas não imaginam por que as mulheres ganharam esse dia, mas diferentemente de outros datas comemorativas, ela não foi criada pelo comércio. O dia das mulheres tem raízes históricas mais profundas e sérias. Oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975, o chamado Dia Internacional da Mulher é comemorado desde o início do século 20. 

Mas historicamente tem seu início em 1917, quando houve um marco mais forte daquele que viria a ser o 8 de março.  

Naquele dia, um grupo de operárias saiu às ruas para se manifestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, movimento que seria o pontapé inicial da Revolução Russa. O protesto aconteceu em 23 de fevereiro pelo antigo calendário russo e 8 de março no calendário gregoriano, que os soviéticos adotariam em 1918, e é utilizado pela maioria dos países do mundo hoje. Após a revolução bolchevique, a data foi oficializada entre os soviéticos como celebração da "mulher heroica e trabalhadora". 

 

A Igualdade Entre as Mulheres Celtas e os Homens  

Segundo, Tânia as mulheres celtas eram revolucionárias e empoderadas, tinham voz e opinião própria. Ela credita que a mulher celta está presente em todas as mulheres de nossa sociedade atual.  

“As mulheres de origem Celta eram criadas tão livremente como os homens. A ela era dado o direito de escolherem seus parceiros e nunca poderiam ser forçadas a uma relação que não queriam. Eram ensinadas a trabalharem para que pudessem garantir seu sustento, bem como eram excelentes amantes, donas de casa e mães. 

A primeira lição era: “Ama teu homem e o segue, mas somente se ambos representarem um para o outro o que a Deusa Mãe ensinou: amor, companheirismo e amizade”. 

Jamais permita que algum homem a escravize. Você nasceu livre para amar, e não para ser escrava. 

Jamais permita que seu coração sofra em nome do amor. Amar é um ato de felicidade, por que sofrer? 

Jamais permita que seus olhos derramem lágrimas por alguém que nunca fará você sorrir. 

Jamais permita o uso de seu próprio corpo. Saiba que o corpo é a morada do espírito. 

Jamais se permita ficar horas esperando por alguém que nunca virá, mesmo tendo prometido. 

Jamais permita que o seu tempo seja desperdiçado com alguém que nunca terá tempo para você. 

Jamais permita ouvir gritos em seus ouvidos. O amor é o único que pode falar mais alto. 

Jamais permita que paixões desenfreadas transportem você de um mundo real para outro que nunca existiu. 

Jamais permita que os outros sonhos misturem aos seus, fazendo-os virar um grande pesadelo. 

Jamais acredite que alguém possa voltar quando nunca esteve presente. 

Jamais permita que seu útero gere um filho que nunca terá pai. 

Jamais permita viver na dependência de um homem como se você tivesse nascido inválida. 

Jamais se ponha linda e maravilhosa a fim de esperar por um homem que não tenha olhos para admirá-la. 

Jamais permita que seus pés caminhem em direção a um homem que só vive fugindo de você. 

Jamais permita que a dor, a tristeza, a solidão, o ódio, o ressentimento, o ciúme, o remorso e tudo aquilo que possa tirar o brilho dos seus olhos a dominem, fazendo enfraquecer a força que existe dentro de você. 

E, sobretudo, jamais permita que você mesma perca de dignidade de ser MULHER.” 

Meditação para o Dia das Mulheres 

A bruxa e escritora Tânia Gori ensina uma pequena meditação para as mulheres, que querem se conectar com o sagrado que existe em cada delas. 

Encontre um local em que ninguém possa lhe incomodar, se for ao ar livre, melhor. Sente-se confortavelmente. Inspire profundamente e expire emitindo um som, tipo huuuumm! Faça isso por três vezes. Agora você deve visualizar uma frondosa árvore. Imagine-se em frente a ela, e em seguida ande a sua volta. Do outro lado da árvore verá uma abertura em seu tronco, como a porta de uma caverna, entre nela sem medo. Dentro da árvore relaxe e sinta-se mergulhar no vazio. Para baixo....mais para baixo bem devagarzinho... Você terá a sensação de estar flutuando. Quando alcançar o final da raiz, sinta como se estivesse caído sobre um travesseiro de penas de ganso, macio.. macio. Você chegou às portas do submundo. 

 É hora de clamar pela Mulher Selvagem. Você pode gritar, uivar, cantar, dançar, bater tambor, o que achar melhor, mas faça bastante barulho, pois talvez ela esteja por demais adormecida dentro de você. Quando você a enxergar, agradeça sua presença e peça-lhe algo, qualquer coisa. Se não tiver ideia sobre o que pedir, peça que ela lhe dê o que mais precisa, que você receberá o presente com o coração aberto. Se ela lhe pedir algum presente, retribua com carinho. Após estas trocas simbólicas, seus laços de amizade estarão reforçados. 

 É hora de retorna, peça-lhe docemente que ela lhe acompanhe. Ela lhe dirá sim e você em retribuição a sua gentileza deve abraçá-la e, ao fazê-lo, sentirá que você e a Mulher Selvagem se fundirão em uma só. Uma onda de felicidade e alegria tomarão conta de todo o seu ser. 

 É hora de percorrer o caminho de volta, encontre à raiz da árvore que estará atrás de você. Deixe-me novamente flutuar e sentirá que uma brisa fraca a impulsionará para cima...para cima...cada vez mais para cima, até alcançar o interior do tronco da árvore. Ao sair pela abertura, respire bem fundo e à medida que solta o ar, senta seu corpo novamente. Movimente os dedos da mão e assim que estiver pronta abra os olhos. Seja Bem-vinda! 

 

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