Desembargadora brasileira disputa vaga para ocupar último assento no Tribunal Penal Internacional
Mônica Sifuentes concorre à vaga com outros dois latino-americanos
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A desembargadora brasileira Mônica Sifuentes está entre os selecionados para concorrer ao último assento no Tribunal Penal Internacional no Haia. Depois de ter escolhido cinco membros da Corte, os governos votam nesta terça-feira (22) para decidir quem vai ocupar a última vaga.
Inicialmente, seis vagas para juízes estavam em disputa e um total de 18 candidatos concorriam. Mas pelo sistema do tribunal, são os países que votam e, posteriormente, rodadas são realizadas até que seis nomes consigam dois terços dos votos. Pela América Latina, foram eleitos Sergio Ugalde, da Costa Rica, e Maria del Socorro Flores, do México. Eles acumularam 87 votos cada. Foram eleitos ainda nomes do Reino Unido, Sierra Leoa e Geórgia.
Os nomes foram submetidos por Celso Lafer, Antonio Augusto Cançado Trindade, Nadia de Araújo e Eduardo Grebler, brasileiro que ocupam cargos de juizes em instâncias internacionais. No passado, o Brasil já contou com uma representante no TPI, a juíza Sylvia Steiner.