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Bahia

Desembargadora investigada na Faroeste denuncia juíza por crime de ameaça

Noticia-crime encaminhada à PGR, no dia 12 de abril, ainda destaca que juíza cometeu obstrução da justiça

Por Da Redação
Ás

Desembargadora investigada na Faroeste denuncia juíza por crime de ameaça

Foto: Divulgação

Corrupção, dinheiro, homicídios, ameaças e fake news formam os bastidores da Operação Faroeste. Uma notícia-crime, que foi enviada para a Procuradoria Geral da República (PGR), no dia 12 de abril, pelo advogado dos investigados, a desembargadora Sandra Inês Moraes Rusciolelli e o filho Vasco Rusciolelli Azevedo, denunciam a juíza Nartir Dantas Weber, presidente da Associação dos Magistrados da Bahia (AMAB), por crime de ameaça e obstrução da justiça.

A petição relatando as ameaças foi realizada em um momento onde ocorre uma ruptura interna na corte do judiciário baiano. Enquanto isso, um grupo de magistrados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) deseja que os envolvidos realizem as delações premiadas, o outro quer que os investigados se calem e interrompam as investigações, antes que as denúncias realizadas ultrapassem os pilares do TJBA e cheguem a outros tribunais responsáveis por julgamentos políticos, que manteria uma esquema parecido até com possibilidade de chegar ao executivo.

De acordo com o portal Rx Notícias, a juíza Nartir Dantas Weber usou por meio de mensagem de áudio direcionada a uma irmã da acusada para ameaçá-la.

Em outra mensagem, a juíza esclarece que "plantou" uma profissional de confiança para agir junto à desembargadora Sandra Inês, à época presa no Complexo da Papuda, de nome SAMARA de tal, com possível propósito de impedir uma eventual colaboração da magistrada.

As ameaças ditas pela magistrada Nartir, incluindo menções a um tal “outro grupo”, sustenta uma preocupação de ocultar as manobras ilícitas por ela intentadas, na medida em que recomenda que novamente a mensagem fosse apagada.

Em uma carta escrita a mão pela irmã da desembargadora, e obtida pelo portal Rx Notícias, é descrita uma ligação realizada pela Juíza Nartir, no dia 09 de abril de 2021, onde relatou "que tinha o conhecimento de lista feita por Sandra Inês com os nomes de delatados e a reação dos colegas (magistrados) era muito dura e tinha preocupação com os nomes dos advogados na lista".

Confira a carta abaixo:



A carta ainda demonstra que fake news de supostas delações premiadas, divulgadas por jornais e colunistas são disseminadas através desses "grupos", com intenção de atrapalhar as investigações e confundir a opinião pública. 

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