Desembargadora presa na Faroeste tem acervo de joias avaliado em mais de R$ 1.4 milhão
Nenhuma das obras ou joias foram declaradas no Imposto de Renda de Pessoa Física

Foto: Reprodução /TJ
Presa nas investigações da Operação Faroeste, a desembargadora Maria do Socorro teve seu acervo de obras avaliado pela Polícia Federal em mais de R$ 1,4 milhão.
Na avaliação feita pela PF, ficou constatado que as joias ostentadas pela desembargadora chegam ao montante de R$ 692 mil. Já as obras de arte foram avaliadas em R$ 713 mil.
Maria do Socorro não teve nenhuma das obras ou joias declarada no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF). O que indica, segundo a PF, que a aquisição de tais bens era “uma das suas vias de lavagem de ativos”.
Durante uma perícia nos aparelhos eletrônicos da desembargadora, foram encontrados imagens em um celular de escultura em madeira idênticas às encontradas na casa de Socorro. As imagens foram localizadas em uma conversa no Whatsapp com o “quase-cônsul” da Guiné Bissau, Adailton Maturino.
As obras foram apreendidas na 3ª fase da Operação Faroeste, deflagrada em 29 de novembro de 2019.