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Detento manda matar jovens e assiste assassinatos por videochamada no Mato Grosso

As investigações também constataram que havia mais de uma pessoa na videochamada; três pessoas já foram presas

Por Da Redação
Ás

Detento manda matar jovens e assiste assassinatos por videochamada no Mato Grosso

Foto: Reprodução

Os corpos de Anna Clara Ramos Felipe e Ayla Pereira dos Santos, ambas de 18 anos, foram encontrados em uma região de mata em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá, na quarta-feira (29). Uma suspeita de 19 anos foi presa em flagrante por ocultação de cadáver. Segundo as investigações, as mortes foram transmitidas por vídeo chamada para o homem que está preso por encomendar o crime.  

A Polícia Civil informou que os agentes estavam investigando suspeitos envolvidos no tráfico de drogas na região, quando a suspeita indicou o local em que estava acontecendo um "tribunal do crime" por uma organização criminosa. Ela também contou às equipes que viu duas pessoas amarradas em uma casa e, após serem mortas, foram levadas aos fundos, em uma região de pasto. 

O corpo de Anna Clara estava escondido em uma moita e tinha marcas de queimadura nas costas. O corpo da outra jovem, Ayla, foi encontrado em uma cova rasa, amordaçado e também com marcas de queimadura no mesmo lugar. As duas estavam desaparecidas desde o dia anterior ao crime. 

O delegado responsável pelo caso, Igor Sasaki, afirmou em entrevista ao g1 que as mortes foram a mando de uma organização criminosa. Na casa onde as vítimas foram torturadas, as equipes encontraram uma barra de ferro, uma pá, picareta, uma escavadeira, além de maconha. Os materiais foram apreendidos.  

Ainda segundo o delegado, as mortes foram transmitidas por vídeo chamada para um homem que foi preso investigado por encomendar o crime. A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão contra ele na Penitenciária Central do Estado (PCE), nesta terça-feira (18).

As investigações também constataram que havia mais de uma pessoa na videochamada. Eles assistiram desde a tortura até a morte das vítimas. Ainda não é possível afirmar se essas outras pessoas também são mandantes do crime. Durante as buscas no presídio, chips e celulares foram encontrados na cela do investigado. 

Entre o material, estava o celular que o delegado acredita ser o mesmo que foi usado para transmitir as mortes. Outras três pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime. As investigações identificaram um quinto suspeito, que também teve a ordem de prisão decretada pela Justiça, no entanto segue foragido.

O caso ainda segue sob investigação da Polícia Civil.   

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