Dez palmeirenses são presos por envolvimento na emboscada de torcedores do Cruzeiro em São Paulo
O caso aconteceu no dia 27 de outubro deste ano, um torcedor cruzeirense morreu e outros 17 ficaram feridos
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Dez torcedores do Palmeiras foram presos por suspeita de participação na emboscada contra torcedores do Cruzeiro, que resultou em uma morte. Eles foram detidos durante uma operação da Polícia Civil, realizada nesta terça-feira (3) e responderão pelos crimes de homicídio, lesão corporal, dano, tumulto e associação criminosa no contexto da Lei Geral do Esporte.
A investigação faz parte do inquérito policial que apura a emboscada sofrida pelos cruzeirenses na rodovia Fernão Dias, no dia 27 de outubro deste ano, em Mairiporã, cidade em São Paulo.
O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) analisou vídeos do ocorrido, gravados pelos próprios palmeirenses e divulgado em redes sociais, e identificou ao menos 18 membros da torcida do palmeiras no ataque.
Além das 10 prisões, outros 3 mandados de prisão temporários contra integrantes da Mancha Verde, torcida organizada do Palmeiras, devem ser cumpridos. Ao todo, 20 prisões temporárias de palmeirenses foram decretadas pela Justiça. Dois acusados já estavam presos, dez foram presos nesta terça e outros oito seguem procurados.
Os dois palmeirenses que já estavam presos, foram identificados como Jeovan Fleury Patini e Alekssander Ricardo Tancredi.
A operação acontece nas seguintes regiões: capital paulista, Bragança Paulista, Osasco, Carapicuíba e Santana do Parnaíba e é realizada através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa de São Paulo (DHPP), com a mobilização de 66 policiais e 25 viaturas da Polícia Civil, que cumprem 24 mandados de busca e apreensão nas cidades da Região Metropolitana de São Paulo.
Entenda o caso
No dia 27 de outubro deste ano, integrantes da Mancha Verde emboscaram participantes da Máfia Azul, torcida organizada do cruzeiro, e o agrediram. Na ocasião, um torcedor cruzeirense morreu e outros 17 ficaram feridos.
Os agressores usaram pedras, rojões, barras de ferro e pedaços de paus. Segundo a Polícia Civil, a Mancha queria se vingar da Máfia por conta de uma briga que perdeu em 2022, no estado de Minas Gerais.