Dia do Enxadrista: do jogo à ciência
Confira o nosso editorial desta sexta-feira (19)
Foto: Divulgação/Setre
Nesta sexta-feira é comemorado o ‘Dia Internacional do Enxadrismo’. A data é celebrada todos os anos no dia 19 de novembro, data de nascimento de José Raúl Capablanca, considerado um dos maiores enxadristas de todos os tempos e o único hispano-americano a se sagrar campeão mundial.
Enxadrismo é tudo aquilo que está relacionado à prática do xadrez e aos enxadristas - ou xadrezistas - de um modo geral.
O cubano Nelson Pinal Borges, economista, escritor e mestre internacional de enxadrismo, aponta o xadrez como uma diversão intelectual e um uma prática ora desportiva, ao científica.
Para ele, é necessário dominar não só a técnica mais complexa, mas também os diferentes aspectos culturais que contribuíram para que este jogo tenha perdurado na mente humana através dos séculos.
Na contemporaneidade, além da evidência com a série O Gambito da Rainha, a prática do enxadrismo ganhou um aliado: a internet para se jogar on-line com pessoas de todo o mundo, de diferentes níveis de desenvolvimento e estratégia, além de poder jogar longe de olhares alheios e no silêncio, o que potencializa a concentração.
Afinal, se não tiver silêncio não tem concentração e aí não tem como jogar xadrez.
A Bahia tem representatividade no enxadrismo nacional. A enxadrista Débora Abade, de 22 anos participou entre outubro e novembro deste ano do 60º Campeonato Brasileiro Feminino de Xadrez, realizado em Cuiabá (Mato Grosso). Ficou na 34ª colocação! Ela é natural de Vitória da Conquista e ocupa o 1º lugar do ranking estadual feminino.