Dia dos Pais: 26% dos consumidores devem gastar mais do que podem
Em 2023, data deve movimentar R$ 26,94 bilhões no comércio
Foto: Reprodução/Pixabay
Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em colaboração com a Offerwise Pesquisas, revela que 26% dos brasileiros devem gastar mais do que podem ao comprar presentes para o Dia dos Pais, e 12% têm a intenção de atrasar o pagamento de alguma conta para efetuar a compra.
Segundo o levantamento, essa data deve movimentar R$ 26,94 bilhões no comércio. Os dados indicam que 68% dos consumidores planejam adquirir presentes este ano. Isso significa que aproximadamente 110,5 milhões de pessoas têm a intenção de presentear seus entes queridos no segundo domingo de agosto, um aumento numérico de 8,7 milhões em relação ao ano passado.
Além disso, a pesquisa aponta um aumento no número de pessoas dispostas a gastar mais em 2023. De acordo com os entrevistados, 36% planejam gastar mais do que em 2022, 35% planejam gastar o mesmo valor e 17% planejam gastar menos.
Dentre aqueles que planejam gastar mais, 41% desejam adquirir presentes de maior qualidade, 40% citam os preços mais altos dos produtos e 28% desejam comprar mais presentes. Por outro lado, entre aqueles que planejam gastar menos, 34% desejam economizar, 19% enfrentam restrições orçamentárias, 12% citam incertezas econômicas e 12% planejam dividir o custo do presente com outra pessoa.
Compras e forma de pagamento
Assim como ocorreu no ano anterior, as roupas representam a maior parte das intenções de compra para a data (52%), seguidas por perfumes e cosméticos (34%), calçados (34%) e acessórios (24%), como meias, cintos, óculos, carteiras e relógios.
De acordo com a pesquisa, o gasto médio projetado é de R$ 244. A maioria esmagadora dos consumidores (76%) planeja efetuar o pagamento à vista, com o PIX sendo o método mais popular (30%), seguido do dinheiro (24%). Por outro lado, 37% têm a intenção de pagar parcelado, sendo o cartão de crédito a forma mais utilizada (33%). Em média, serão realizadas 4,2 parcelas, representando um aumento de 0,5% em relação a 2022.
