Dia Mundial da Síndrome de Down: Nações Unidas pedem por inclusão social
Conferência em Nova Iorque destaca importância de cuidados e sensibilização
Foto: UNICEF
As Nações Unidas fazem um apelo pelo fim dos estereótipos para marcar o Dia Mundial da Síndrome de Down, nesta quinta-feira, 21 de março. A sede da organização, em Nova Iorque, é palco da 13ª Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down, promovida pela Rede Internacional da Síndrome de Down até sexta-feira.
Estima-se que a incidência da condição, ocasionada por uma alteração no cromossomo 21, afeta entre um em cada 1 mil a um em 1,1 mil nascidos vivos em todo o mundo.
De acordo com dados da organização, anualmente entre 3 mil e 5 mil crianças nascem com esse distúrbio cromossômico.
Apesar da falta de detalhes sobre suas causas, reconhece-se que a síndrome sempre fez parte da condição humana, com efeitos variados conforme região do mundo, estilos de aprendizagem, características físicas e saúde.
Para as Nações Unidas, é crucial o crescimento e desenvolvimento das pessoas com a síndrome, com acesso adequado aos cuidados de saúde, programas de intervenção precoce, educação inclusiva e investigação adequada.
O Dia Mundial da Síndrome de Down é observado desde 2012, após proclamação pela Assembleia Geral. O propósito é aumentar a sensibilização envolvendo países, entidades da ONU, organizações internacionais, sociedade civil, ONGs e setor privado.
Recomendações para aprimorar a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down incluem atender às necessidades de cuidados de saúde, com exames regulares para monitorar condição física e mental.
Outra medida essencial é oferecer intervenção atempada, seja fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, aconselhamento ou educação especial.
Segundo a ONU, pessoas vivendo com a síndrome de Down podem melhorar qualidade de vida com cuidados e apoio parentais, orientação médica e sistemas comunitários de apoio, como educação inclusiva em todos os níveis.