Dia Mundial de Higienização as Mãos
Confira o editorial desta quinta-feira (5)
Foto: Pixabay
Na pandemia da Covid-19, a humanidade a duras penas percebeu – para alguns, foi inclusive uma descoberta – que lavar as mãos de forma eficiente e seguindo algumas diretrizes podia prevenir a doença pelo vírus e outras enfermidades.
A técnica em questão, de lavar corretamente as mãos, foi descoberta no século 19 pelo médico húngaro Ignaz Semmelweis, mas demorou para ser disseminada mundo afora. Hoje é prova irrefutável de que se as mãos estão higienizadas, o risco de contaminação diminui - drasticamente.
No auge da pandemia da covid-19, entre os anos de 2019 e 2021, nunca se falou tanto sobre a importância de manter as mãos higienizadas e limpas, já que o novo coronavírus é transmitido por gotículas e salivas se que ‘prendem’ à pele e, se levadas à boca ou aos olhos, às mãos são veículos diretos para levar o vírus ao organismo.
Neste dia 5 de maio, dia Mundial de Higienização as Mãos, reforça-se a importância de manter as mãos limpas.
As mãos são as principais vias de transmissão de germes e microrganismos em geral e, caso não estejam devidamente limpas, ações simples como coçar os olhos, o nariz, falar ao telefone, pegar no dinheiro e utilizar o transporte público podem causar uma série de doenças como resfriado, gripe, conjuntivite e diarreia, entre outras doenças, inclusive – ainda – a Covid-19.
Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) revelam que com o simples ato de higienizar as mãos é possível reduzir em até 40% a incidência de infecções e doenças. A prática e, muitas vezes a insistência em mostrar a importância de higienizar as mãos, é uma de nossas ações diárias dentro de um ambiente hospitalar.
Além disso, um estudo do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostrou que 41% das mortes de recém-nascidos podem ser evitadas pelo simples ato de higienizar as mãos, jogando literalmente água abaixo a infecção trazida por vírus e bactérias.
No Brasil, de acordo com dados da Anvisa, cerca de 25% das infecções registradas são causadas por microrganismos multirresistentes —aqueles que se tornam imunes à ação dos antibióticos.