Digital encontrada no local do assassinato de Marielle é desconhecida
PF comparou material com digitais de 42 suspeitos e não detectou identificação
Foto: Renan Olaz/Câmara Municipal do Rio
Mais de vinte meses após o atentado que vitimou a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, a origem do fragmento de impressão digital achada na munição recolhida no local do crime segue desconhecida.
A Polícia Federal (PF) comparou o material com as digitais de 42 suspeitos e não detectou nenhuma identificação positiva. Em ofício encaminhado à Justiça do Rio de Janeiro em abril deste ano, a PF indicou erros que teriam sido cometidos durante o recolhimento e armazenamento da prova pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e que explicariam como funciona o resultado do exame.
Nove cartuchos foram encontrados nas cenas dos crimes
Policiais militares e civis recolheram nove estojos de bala de calibre 9 milímetro no ambiente onde ocorreu o duplo assassinato, no dia 14 de março de 2018 no centro da capital carioca.
Uma semana depois do acontecido, peritos da PF localizaram parte de uma impressão digital em um dos cartuchos analisados. Na comparação com o banco de dados da corporação federal, nenhum criminoso foi identificado.
