Dilma presta ‘incondicional solidariedade’ a Cristina Kirchner, que pode ser presa por corrupção
Ex-presidente brasileira afirmou que argentina é vítima de “perseguição” e tem seu direito de defesa “violado”
Foto: Reprodução/Twitter
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) prestou "incondicional solidariedade" à vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, acusada de corrupção pelo Ministério Público argentino. Através da redes sociais, a petsta escreveu que a presidente do Senado argentino é vítima de "perseguição política".
Na segunda-feira (22), procuradores do Ministério Público da Argentina pediram que Kirchner cumpra 12 anos de prisão e seja impedida de exercer cargos públicos para o resto da vida. Cristina e seu marido, Néstor Kirchner, são acusados de favorecer o empresário Lázaro Baez em obras públicas na província de Santa Cruz nos 3 primeiros mandatos dos Kirchners (2003–2015). No período, Baez venceu 80% das licitações na região.
O procurador Diego Luciani afirmou, durante a nona e última audiência destinada às alegações de acusação, que a atuação de Cristina foi “decisiva e fundamental” para a realização dos crimes.
Dilma afirmou que a líder popular argentina está sendo acusada pelo MP por supostas irregularidades “que jamais foram provadas”, escreveu a petista nesta 3ª feira (23.ago.2022). “Seu direito à defesa foi violado, com o abusivo acréscimo de acusações que nunca haviam sido feitas.”