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Disputas no PT acirram em meio à articulação para reforma ministerial, eleição interna e risco de perda de espaço na Esplanada

Situação entre os integrantes do partido se fortaleceu devido a demora de Lula para tomar decisões sobre ministérios

Por Da Redação
Ás

Disputas no PT acirram em meio à articulação para reforma ministerial, eleição interna e risco de perda de espaço na Esplanada

Foto: Reprodução

A espera pelas definições do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reforma ministerial acirrou as disputas internas no PT. O partido corre o risco de perder espaço na Esplanada, devido as pastas destinadas ao Centrão, enquanto enfrenta o processo de eleição interna, que irá escolher, em julho, o sucessor de Gleisi Hoffmann na presidência. 

Uma das principais disputas é pelo comando do Ministério do Desenvolvimento Agrário, atualmente liderado pelo petista Paulo Teixeira. Integrantes do governo e do partido identificaram um movimento do deputado Paulo Pimenta (RS), titular da Secretaria de Comunicação Social (Secom) até janeiro, para tentar o posto. Pimenta nega. 

Paulo Teixeira enfrenta críticas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) pelo baixo número de assentados no terceiro mandato de Lula. No fim do ano passado, o movimento chegou a discutir a possibilidade de pedir a queda do ministro, mas desistiu.

Em contrapartida, Teixeira conta com apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores (Contag), outra entidade do campo com relação histórica com o PT.

As disputas também passam pelo comando da Secretaria-Geral, hoje com Márcio Macêdo e que pode ser assumido justamente por Gleisi Hoffmann. No cargo, a atual dirigente terá como missão virar o jogo na relação do governo com os movimentos sociais.

Ao mesmo tempo em que irá dar mais espaço para siglas do Centrão, Lula vê em Gleisi o melhor nome para organizar a militância de esquerda para recomeçar um trabalho de mobilização voltado para dentro da base lulista.

Lula também estuda mexer em outro ministério comandado pelo partido, o das Mulheres. Nesse caso há chance de que Cida Gonçalves seja trocada pela também petista Teresa Leitão, senadora por Pernambuco. Na reforma, o partido pode perder o posto de Padilha, à frente da Secretaria de Relações Institucionais do Brasil, para um partido do Centrão. 

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