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Economia

Dívida pública sobe 2,5% em junho e atinge R$ 5,84 trilhões, aponta Tesouro Nacional

Dívida é emitida pelo Tesouro para financiar déficit orçamentário do Governo Federal

Por Da Redação
Ás

Dívida pública sobe 2,5% em junho e atinge R$ 5,84 trilhões, aponta Tesouro Nacional

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Secretaria do Tesouro Nacional informou essa semana que a dívida pública brasileira cresceu 2,5% em junho e atingiu R$ 5,84 trilhões. Em maio, o endividamento estava em 5,7 trilhões. A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições.

De acordo com o Tesouro, a dívida aumentou em junho por conta das emissões líquidas (acima do valor dos resgates, ou seja, da retirada de títulos do mercado) de R$ 67,33 bilhões e, também, devido às despesas com juros – no valor de R$ 75,98 bilhões.

A instituição ainda informou que o mês de junho foi marcado pelo aumento da "aversão ao risco", ou seja, pela busca dos investidores em aplicações mais seguras, devido à expectativa de continuidade no aperto monetário nos Estados Unidos (alta dos juros) e de "pressões inflacionárias ao nível global".

Segundo o Tesouro Nacional, as emissões de títulos públicos, em junho, somaram R$ 70 bilhões, no que foi o menor valor emitido para o mês de junho desde 2018.

Após a dívida ter aumentado 12% no ano passado, a expectativa do governo federal é que continue a crescer nos próximos meses e termine 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões.

Custo médio

O tesouro ainda informou, nesta quarta, que  custo médio das emissões de títulos públicos no mercado interno passou de 11,69% ao ano, em maio, para 12,03% ao ano em maio. Esse foi o maior custo médio desde maio de 2017, ou seja, em cinco anos.

O aumento do custo de emissão dos títulos públicos está relacionado com o aumento dos juros básicos da economia pelo Banco Central para combater a inflação.

Além da alta dos juros básicos, adotada pelo Banco Central para tentar conter as pressões inflacionárias, os juros pagos pelo governo brasileiro nas emissões de títulos públicos também sofreram influência, neste ano, das tensões decorrentes da guerra na Ucrânia.

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