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Doação de leite humano

Confira o editorial desta sexta-feira (1)

Por Editorial , Erick Tedesco
Ás

Doação de leite humano

Foto: Divulgação

Em razão da pandemia da Covid-19, as doações caíram cerca de 50% dos Bancos de Leite Humano de todo o país. No entanto, independentemente da epidemia, os prematuros continuam nascendo e o leite humano proporciona vida a esses pequenos indivíduos.

As evidências científicas indicam que bebês prematuros e/ou com patologias que se alimentam de leite humano no período de privação da amamentação possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável.

Com o leite materno, o bebê prematuro ganha peso mais rápido, se desenvolve com mais saúde e fica protegido de infecções.

Fundamental para a sobrevivência, o leite humano aumenta a imunidade e oferece boa qualidade de vida aos bebês.

Além disso, a doação de leite humano é segura e o processo de pasteurização inativa o coronavírus. Os procedimentos e rotinas no Banco de Leite estão de acordo com as normas nacionais para prevenir a infecção e propagação da Covid-19.

O modelo brasileiro para Bancos de Leite Humano (BLH) é referência internacional e, desde 2005, o país exporta técnicas de baixo custo para implementar BLHs na América Latina, Caribe Hispânico, África, Península Ibérica e outros países.

A doação beneficia ainda a mulher, que produz mais leite, reduz o risco de câncer de mama, de ovários, evita a osteoporose e apresenta menos sangramento, de acordo com especialistas.

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