Dois jornalistas são assassinados no norte da Colômbia
Onda de violência vem preocupando autoridades
Foto: Reprodução/Twitter/DIARIO LA HUELLA
A onda de violência contra jornalistas na América Latina vem preocupando as autoridades internacionais. No último domingo (28), a polícia da Colômbia informou que dois jornalistas foram mortos quando voltavam da cobertura de uma festa popular na região caribenha do país. Órgãos que monitoram o jornalismo contabilizam ao menos 25 mortes de profissionais da mídia em 2022. A Associação Interamericana de Imprensa (SIP, em espanhol), no entanto, aponta 30 mortes e afirma que a maioria dos casos foram registrados no México.
Os últimos casos foram registrados na Colômbia. Durante a madrugada, os repórteres viajavam de carro entre os municípios de El Copey e Fundación quando foram abordados por dois criminosos em uma motocicleta que dispararam com uma arma. Segundo a polícia, Leiner Montero Ortega, de 37 anos, e Dilia Contreras Cantillo, de 39 anos, foram atingidos e não resistiram aos ferimentos. Ambos os jornalistas trabalhavam no portal Sol Digital de Fundación, no norte da Colômbia.
De acordo com as primeiras investigações, o crime estaria relacionado a um "ato de intolerância". Segundo o relatório mais recente Fundação Para a Liberdade de Imprensa (Flip), a violência contra jornalistas no país aumentou no ano passado e 768 profissionais foram vítimas de algum tipo de agressão, incluindo assassinato.