Após ter atingido os R$ 5,29 na sessão da véspera, o dólar abriu em leve alta nesta quinta-feira (6), atingindo a marca de R$ 5,302, com o foco de investidores ainda voltados para a política de juros norte-americana.
Nesta semana, o mercado aguarda a divulgação do relatório de empregos fora do setor agrícola americano, o chamado "payroll", visto como essencial para definir o estado da economia dos Estados Unidos e alinhar apostas sobre o início da redução de juros no país. O dado será divulgado na sexta (7).
Há expectativa, ainda, para a decisão de política monetária do BCE (Banco Central Europeu), que deve realizar o primeiro corte nas taxas da região.
Na quarta (5), o dólar fechou o dia com valorização de 0,20%, cotado a R$ 5,296, seu maior nível desde janeiro de 2023.
Durante a sessão, números conflitantes sobre a maior economia do mundo foram divulgados. Dados secundários de emprego mostraram abertura de vagas abaixo do esperado, mas o ISM (Instituto de Gestão e Fornecimento) informou que seu índice de gerentes de compras subiu 49,4 em abril para 52,8 em maio, apontando que o setor de serviços voltou dos EUA voltou a acelerar.
Na Bolsa brasileira, o Ibovespa registrou mais um dia negativo, descolando-se dos índices de Nova York, que registraram alta.
As ações da Vale, empresa de maior peso do Ibovespa, seguem caindo, limitando o desempenho do índice, em mais um dia de fraqueza do minério de ferro que também penaliza o real. Com isso, o Ibovespa caiu 0,32%, aos 121.407 pontos, segundo dados preliminares.
Preocupações com a situação fiscal do Brasil também são citadas por profissionais do mercado como um dos motivos para a desvalorização da moeda brasileira.
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