Dólar fecha cotação com 6,18 e Ibovespa cai em meio a incertezas econômicas dentro e fora do país
Alta da moeda foi impactada por crises no setor imobiliário na China e possíveis alterações na política de Trump
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil
O dólar confirmou uma alta de 0,31%, alcançando a cotação de R$ 6,182, durante cenário internacional e à situação das contas públicas brasileiras. Já a Bolsa de Valores apresentou uma queda de 1,34%, influenciada negativamente pela desvalorização das ações da Vale e da Petrobrás.
Em decorrência da instabilidade financeira, a economia da China enfrenta sérios desafios, incluindo crises no setor imobiliário e um elevado nível de endividamento do governo. Essas questões têm gerado inquietação entre os investidores.
De acordo com o governo chinês, esse pacote de estímulos fiscais, que inclui um aumento no financiamento de títulos do tesouro, tem como objetivo promover o investimento e o consumo interno.
Já os Estados Unidos também estão sob os holofotes dos investidores, especialmente em relação às possíveis alterações na política monetária com a nova administração de Trump.
Em 2024, a preocupação com a sustentabilidade das contas públicas no Brasil contribuiu para a valorização do dólar, que subiu 27% em relação ao real. O fluxo cambial negativo alcançou US$ 15,918 bilhões, a terceira maior saída líquida anual desde 2008. O governo tem utilizado receitas extraordinárias para cobrir os gastos crescentes, gerando questionamentos sobre a viabilidade fiscal a longo prazo.
Dessa forma, o Congresso vem aprovando algumas medidas para conter os gatos, o pacote de ajustes foi considerado fraco, e o mercado financeiro continua pressionando por reformas fiscais mais robustas.