Dólar termina em diminuição pela sétima vez consecutiva, a R$ 5,86
Moeda americana retrocedeu 0,73% em comparação ao real, ainda que tenha apontado valorização frente as divisas mais relevantes negociadas no mundo
Foto: Agência Brasil
O dólar terminou em diminuição pela sétima vez consecutiva. Nesta terça-feira (28), ele retrocedeu 0,73% comparado ao real, cotado a R$ 5,86, o menor patamar desde novembro. A restrição aconteceu na contramão do desempenho global da moeda americana, que se valorizou comparado às divisas mais negociadas no mundo.
Na análise de analistas, a última semana foi assinalada por um fluxo de entrada de investidores estrangeiros no Brasil. Isso decorre em uma maior oferta de dólares no mercado nacional, o que acaba no lado interno na cotação da moeda estadunidense.
Ainda, tem o inesperado “efeito Donald Trump”, colaborando para a calmaria do mercado de câmbio. Ele é consequência da inexistência de providência radicais a pedido do presidente americano relacionado às tarifas de importação de produtos para EUA.
Como consequência desta terça-feira, o dólar amontoou diminuição de 0,83% frente ao real na semana. Em janeiro, a diminuição está em 5,03%.
Bolsa em queda
Às 17 horas, o Bolsa brasileira (B3) atuava em diminuição de 0,56%, aos 124.140 pontos. “A baixa do Ibovespa (o principal índice da B3), associada ao recuo do dólar, mostra que os estrangeiros não estão vindo para o Brasil para investir na Bolsa”, declara Emerson Vieira Junior, responsável pela mesa de câmbio da Convexa Investimentos. “Eles estão buscando renda fixa, aproveitando a alta dos juros no país”.
Nesta quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) comunicará a nova taxa básica de juros do Brasil, a Selic. A expectativa do mercado é de que eles aumentem em um ponto percentual, ultrapassando dos atuais 12,25% para 13,25% ao ano.
