Dono de corretora que levou senhas de acesso a US$ 250 milhões para o túmulo pode ter corpo exumado
Pedido foi feito por cliente que se sentiu prejudicado com a atitude do dono da corretora
Foto: Agência Brasil
Investidores que apostaram na corretora de criptomoeda Quadriga CX estão inconformados com a decisão de Gerald W. Cotten de levar para o túmulo as senhas de acesso a carteiras virtuais, com fortuna estimada em US$ 250 milhões de seus clientes. Um processo judicial foi aberto pedindo a exumação e a autópsia do corpo de Cotten.
Os investidores justificam o pedido alegando “as circunstâncias questionáveis em torno da morte de Cotten e as perdas significativas” dos clientes da corretora, assim como a “necessidade de certeza em torno das dúvidas se Cotten está de fato morto”.
Segundo o documento apresentado, a Quadriga possuía 363 mil usuários, sendo que 115 mil possuíam dinheiro em suas contas, que somavam US$ 180 milhões em criptomoedas e US$ 70 milhões em dólares canadenses.
Jennifer Robertson, viúva de Cotten e diretora da corretora, afirmou em depoimento que o marido geria as carteiras virtuais de um notebook criptografado, tornando impossivel o acesso aos fundos quando Cotten levou as senhas para o tumulo.
