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E-mails indicam ‘direcionamento político’ em contratos da Oi com empresas de Lulinha

A informação é da Polícia Federal

Por Da Redação
Ás

E-mails indicam ‘direcionamento político’ em contratos da Oi com empresas de Lulinha

Foto: Paulo Giandalia/Estadão

De acordo com a Polícia Federal, os e-mails indicam que houve um ‘direcionamento político’ nos contratos entre a Oi e as empresas do grupo de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, alvo da Operação Mapa da Mina, 69.ª fase da Lava Jato, deflagrada em dezembro de 2019.

Segundo informações do Ministério Público Federal, os pagamentos da Oi/Telemar foram efetuados entre 2004 e 2016 e são superiores a R$ 132 milhões. A Procuradoria diz que parte desses recursos foi usado para a compra do sítio de Atibaia, no interior de São Paulo, pivô da maior condenação da Lava Jato já imposta ao ex-presidente Lula, 17 anos 1 mês e 10 dias de prisão. 

Os pagamentos teriam sido feitos ao grupo Gamecorp/Gol, integrado pelas empresas G4 Entretenimento e Tecnologia Digital, Gamecorp, Editora Gol, Gol Mídia, Gol Mobile, Goal Discos, Coskin, PJA Empreendimentos e PDI, empresas ligadas a Lulinha, que é sócio dos irmãos Fernando Bittar e Kalil Bittar e pelo empresário Jonas Suassuna.
Fazendo buscas na sede das operadoras telefônicas, PF apreendeu um HD com 1000 gigabytes na Telemar, no Rio de Janeiro. No computador, os agentes encontraram registros de e-mails entre funcionários da Oi e da Gol Mobile.

De acordo com os agentes, no dia 20/12/2011, Francisco Sant’Anna (francisco.santanna@oi.net.br) enviou um e-mail para Eurico Teles, alegando a necessidade de realizar faturamentos para a GOL MOBILE, porém, o setor jurídico da empresa havia solicitado para “suspender negociações com eles”’.
“Dias depois, ainda sem ter conseguido realizar o faturamento, o funcionário envia e-mail a PEDRO RIPPER (pedro.ripper@oi.net.br) para solicitar uma atualização do assunto e comenta que a situação foge totalmente do usual. A Prefeitura do Rio de Janeiro, que já efetuou os pagamentos para a Oi, começa a cobrar o repasse dos valores devido à GOL MOBILE, subcontratada para prestação do serviço”, relata a PF.

Em análise aos e-mails, a Policia Federal afirma que as ‘tratativas sobre este assunto são encaminhadas ao setor de suprimentos da OI, para o qual Francisco Sant’Anna descreve quais são os projetos que ainda aguardam a regularização’. 

“Ao receber a demanda, responsáveis pelo setor de contratação do grupo Oi constatam a não existência de contrato vinculado aos dois projetos com a Prefeitura do Rio de Janeiro”.
“Questionado a respeito dos contratos com a GOL MOBILE, FRANCISCO SANTANNA é enfático ao afirmar que não há sequer proposta, uma vez que “foram projetos políticos com o governo, fechados verbalmente com a diretoria antiga da Oi””, narra a PF.

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