Ebó: limpeza do corpo e da alma
Confira a coluna de Adriano Azevedo da semana
Foto: Divulgação/Educa Yorùbá
Assim como os outros artigos, este também foi escrito a partir do meu olhar como integrante vivente da religião, sobretudo, como ativista na defesa e preservação do legado Ancestral.
O ato do Ẹbọ, que se traduz em tudo aquilo que fazemos para os Orixás, muitas vezes é depreciado de forma agressiva, quando visto dos portões pra fora do Terreiro. No entanto, todos conhecemos a cultura do brasileiro em desfazer-se de materiais sólidos: o descarte é – quase sempre feito de forma irresponsável. Modificar hábitos e certas ideias é uma árdua missão, por vezes, impossível. Aqui no Opô Afonjá, uma vez no mês - no dia respectivo de cada Orixá - os filhos daquele Santo se reúnem para fazer a limpeza da casa e de tudo aquilo que envolva assepsia, deixando o local saudável e harmonioso. Assim também nos comportamos da porteira pra fora. Mas nem todo mundo agi igual. Esta atitude também deveria acontecer fora dos Terreiros quando formos arriar as nossas oferendas. Sejam essas feitas nos rios; mares; estradas; encruzilhadas ou matas: devemos sempre nos atentar a determinados aspectos, sobretudo, com a natureza.
Confira a coluna completa ao clicar aqui.