Educação financeira chega ao ensino infantil e fundamental em 2020
A oferta prevista na BNCC prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas
Foto: Reprodução / EBC
O ensino de educação financeira chega as escolas infantis e fundamentais em 2020. A oferta prevista na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio.
Além disso, um parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.
Uma pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, em 2019, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira. Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.
Esse assunto já é tema discutido no Brasil antes mesmo da BNCC. Em 2010 foi instituída a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil. Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão diponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.
No Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, o Brasil ficou em último lugar em um ranking de 15 países em competência financeira. O Pisa oferece avaliação em competência financeira de forma optativa aos países integrantes do programa. O resultado da última avaliação dessa competência, aplicada em 2018 ainda foi divulgada.
Os resultados disponíveis mostram que a maioria dos estudantes brasileiros obteve desempenho abaixo do adequado e não conseguem, por exemplo, tomar decisões em contextos que são relevantes para eles, reconhecer o valor de uma simples despesa ou interpretar documentos financeiros cotidianos.