Brasil

Educação, saúde e social pioram com governo Bolsonaro

Estatísticas da criminalidade e de emprego apresentaram melhora

Por Da Redação
Ás

Educação, saúde e social pioram com governo Bolsonaro

Foto: Agência Brasil

Uma pesquisa com 104 indicadores mostrou que com o mandato de Jair Bolsonaro houve no Brasil uma piora em áreas como assistência social, saúde, educação e meio ambiente, equilíbrio nos números da economia e melhora nas estatísticas da criminalidade, além da área de emprego, acompanhado da expansão da informalidade. 

Os dados reunidos pelo site da Folha de São Paulo revelou que 58 indicadores do país apresentaram resultados piores do que em 2018 ou outro período de comparação mais adequado, 41 registraram avanços e 5 permaneceram estáveis.

Na lista dos problemas está área social. Carro-chefe dos programas sociais do governo, o Bolsa Família voltou a ter fila de espera com 1 milhão de famílias. O governo congelou o Bolsa Família mesmo nas regiões mais carentes.

Apesar do pagamento do 13º, promessa de campanha de Bolsonaro, a cobertura do programa recuou mês a mês. Além disso, o Minha Casa Minha Vida passou por uma situação de colapso. A faixa 1, voltada á famílias mais pobres, sofreu com atrasos nos repasses a construtoras, e o número de imóveis entregues recuou 57%.

O desmatamento na Amazônia cresceu 29,5%. As queimadas, 86%. Já as multas por crimes ambientais aplicadas pelo Ibama caíram cerca de 25%.  Os dados de emprego tiveram pontos positivos e negativos. Foram 644 mil novas vagas com carteira assinada, o melhor saldo desde 2013, mas ainda distante dos resultados obtidos de 2004 a 2013.

Entre os dados positivos, houve avanço nos resultados da Bolsa, que atingiu 115 mil pontos em dezembro, no consumo das famílias e na redução de 207 para 99 pontos no risco-país. A taxa básica de juros da economia chegou a 4,5%.

Para finalizar, indicadores positivos de matrículas, como a alta de alunos em creche e em escolas de tempo integral, são resultados mais relacionados a esforços dos municípios e estados.

O MEC gastou R$ 3,2 milhões em propaganda de um programa para incentivar pais a lerem a seus filhos. Boa parte foi para ações em shoppings.

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