Einstein e Sírio já afastaram 450 funcionários por conta do coronavírus
Profissionais são suspeitos ou foram infectados pelo novo coronavírus; parte já voltou ao trabalho

Foto: Divulgação / Hospital Albert Einstein
O coronavírus chegou com força aos funcionários que lutam contra a doença nos principais hospitais de São Paulo. O Sírio-Libanês e Albert Einstein já somam 452 profissionais diagnosticados – parte deles já retomou os trabalhos. Além disso, um levantamento do Sindicato dos Servidores de São Paulo, com dados do Diário Oficial da Cidade, aponta que de 1.º a 28 de março houve 1.080 afastamentos na rede pública por suspeita de contaminação.
Em nota, divulgada ontem, o Einstein informou que “348 dos 15 mil colaboradores (2%) foram diagnosticados com a doença, e 15 estão internados”. Segundo o hospital, “desses, 169 (1%) são da assistência (profissionais com formação em saúde, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) e 36 deles já retornaram ao trabalho.”. No Sírio, a informação nesta segunda-feira (30) era de que houveram 104 afastamentos de funcionários contaminados pela doença.
“Não há evidências de que eles foram infectados no hospital, uma vez que já há transmissão comunitária da doença no País”, informou, por meio da assessoria. Para a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Solange Caetano, a situação dos servidores e funcionários da saúde é muito grave também pela escassez de materiais de trabalho. “Há falta de macacão, gorros, máscaras, álcool em gel.”. Disse.