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Eleições para o Parlamento Europeu começam nesta quinta; pesquisas indicam tendência de crescimento da extrema-direita

Eleição é a segunda maior votação do mundo

Por Da Redação
Ás

Eleições para o Parlamento Europeu começam nesta quinta; pesquisas indicam tendência de crescimento da extrema-direita

Foto: Divulgação / Flickr / União Europeia

Os eleitores dos 27 países integrantes da União Europeia vão às urnas, desta quinta-feira (6) até domingo (9), para votar nos seus representantes no Parlamento Europeu. O pleito deve mobilizar aproximadamente 373 milhões de eleitores, sendo a segunda maior votação do mundo, atrás apenas das eleições gerais da Índia.

O Parlamento Europeu é uma assembleia transnacional responsável pela criação ou mudança de leis. Os representantes votam em temas como novos acordos comerciais, fiscalizam as instituições da União Europeia (UE) e a forma como o dinheiro dos contribuintes é gasto. 

As votações ocorrem em cada um dos 27 países do bloco; cada nação elege os respectivos eurodeputados: a Alemanha é quem tem mais cadeiras, 96; Malta e Luxemburgo são os menores, com seis. Serão 720 eurodeputados no Parlamento. A votação vai começar na Holanda, seguida pela Irlanda e República Tcheca, terminando com a maioria dos países votando em 9 de junho de 2024. 

A tendência é que partidos de extrema direita ganhem mais espaço. Desde as últimas eleições, em 2019, políticos populistas e de extrema direita conseguiram chegar à liderança de países e são parte de governos de coalizão de outras nações europeias. Agora, pesquisas apontam que isso deverá ser refletido também no Parlamento.

Na sequência das eleições, o Parlamento escolhe o presidente da Comissão Europeia, cargo hoje ocupado por Ursula von der Leyen, que já anunciou a disposição de permanecer na função. Ela é do Partido Popular Europeu (EPP), o maior partido do Parlamento.

Para chegar a uma maioria suficiente para eleger um presidente, um grupo político ou coalizão necessita de ao menos 361 votos. Na atual legislatura o EPP lidera uma coligação heterogênea, com grupos socialistas, partidos de políticos liberais na economia e também ambientalistas.

A atual líder pode ter que negociar um acordo com o partido da primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, considerada extremista pelos aliados atuais de Von der Leyen.

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