Eleições: TSE e plataformas digitais apontam ação conjunta contra fake news
A reunião com o grupo Meta, Twitter, Tik Tok, Kwai, Linkedin, Google e Youtube durou cerca de 1h20
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se reuniu com integrantes do grupo Meta, Twitter, Tik Tok, Kwai, Linkedin, Google e YouTube, nesta quarta-feira (19), para discutir medidas que possam aprimorar o combate às fake news despejadas por meio das plataformas digitais, a 11 dias do 2º turno.
O ministro iniciou a reunião agradecendo o apoio das plataformas no combate à desinformação pelas redes. O assessor chefe de desinformação do TSE falou sobre os problemas enfrentados e a necessidade de atuação, manutenção da ação conjunta com as plataformas.
Remoção de conteúdo, divulgação de notícias certas para rebater erradas, conscientização, monitoramento, identificação e desmobilização de perfis que contribuem para o disparo em massa de informações falsas ou discurso de ódio são algumas das estratégias adotadas em primeiro turno e que manterão ênfase na véspera e após o segundo turno das eleições gerais de 2022.
Outros integrantes do TSE também participaram da reunião: os ministros Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Isabel Gallotti e Maria Claudia Bucchianeri, o secretário-geral do TSE, José Levi Mello e o vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet Branco.
Esse é o primeiro encontro de Moraes com as plataformas, desde que tomou posse em agosto. A reunião, que durou 1h20, ocorreu no gabinete da Presidência, na sede do TSE, em Brasília. O representante do Telegram que iria à reunião não compareceu. A justificativa foi que o voo atrasou.
Posts com violência
A Meta anunciou nesta segunda-feira (10), ter removido de suas redes mais de 600 mil conteúdos que violam as políticas das plataformas entre os dias 16 de agosto e 2 de outubro.
Em relatório divulgado, a empresa afirmou que foram excluídos mais de 310 mil posts com violência e incitação e outros 290 mil por discurso de ódio. Entre elas, publicações com ataques à população nordestina antes do fim da apuração dos votos no primeiro turno.
A plataforma também removeu posts que continham datas e horários incorretos sobre as eleições e números errados de candidatos. “Em outra frente de combate à desinformação, ampliamos este ano de quatro para seis o número de parceiros independentes de nosso programa de verificação de fatos no Brasil”, acrescenta a nota da Meta.