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Em acordo de paz, Israel transfere prisioneiros palestinos enquanto Hamas reúne reféns em Gaza

Presidente estadunidense Donald Trump, articulador do acordo de paz, afirmou que sequestrados devem ser devolvidos a Israel na segunda-feira (13)

Por Da Redação
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Em acordo de paz, Israel transfere prisioneiros palestinos enquanto Hamas reúne reféns em Gaza

Foto: Reprodução/UN News

Israel começou a transferir os presos palestinos que devem ser trocados por reféns, afirmou Tel Aviv, principal centro econômico, cultural, financeiro e tecnológico de Israel, neste sábado (11). O comunicado da cidade israelense foi publicado horas após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informar que os sequestrados também estavam sendo recuperados. As informações foram divulgadas pela agência de notícias do Grupo Folha, Folha Press.

No comunicado divulgado pelo Serviço Prisional de Israel, é destacado que milhares de agentes de segurança se envolveram na transferência dos detidos, durante a noite, para as prisões Ofer e Ketziot, de onde devem ser libertos.

Donald Trump afirmou, em pronunciamento na noite de sexta-feira (10), que os reféns "estavam sendo recuperados" e expressou alguns desafios, pois estavam em "lugares subterrâneos bastante difíceis". O presidente estadunidense divulgou a expectativa de que os sequestrados sejam devolvidos a Israel na segunda-feira (13).


Acordo de cessar-fogo e desarmamento do Hamas

O acordo de paz, proposto por Trump, é composto por um plano de 20 pontos. Entre os pontos, é prevista a libertação dos 47 reféns restantes, vivos e mortos, dos 251 sequestrados durante o ataque terrorista do Hamas a Israel, em 7 de outubro de 2023.

A ideia é que aconteça uma troca, no qual Tel Aviv, que durante os conflitos foi um importante centro de defesa para Israel, e alvo de ataques de foguetes do Hamas, libertará 250 prisioneiros palestinos e 1.700 moradores de Gaza detidos desde o início da guerra.

Um dos principais aspectos que tornaram as negociações de cessar-fogo inviáveis anteriormente, foi relacionado ao desarmamento do Hamas. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, sempre afirmou que o objetivo do conflito era aniquilar a facção, que por sua vez nega entregar as armas sem a criação de um Estado palestino.

A questão deve persistir sendo um problema, já que um membro do Hamas afirmou a agência de notícia AFP, na terça-feira (7), que o desarmamento está fora de cogitação, mesmo sendo um tópico a ser abordado por Trump na segunda fase do plano de paz.

Em relação à reconstrução do território, alvo de bombardeios israelenses praticamente diários. As informações do Banco de Dados de Localização e Eventos de Conflitos Armados (Acled) indicam que, o Exército israelense atacou Gaza ao menos 20 mil vezes durante o conflito, e as cerca de 50 milhões de toneladas de escombros podem demorar até 21 anos para serem retiradas, de acordo com uma avaliação de janeiro da Organização das Nações Unidas (ONU).

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